PONTOS TURISTICOS DA CIDADE DE SANTOS
Basílica Menor de Santo Antônio do Embaré -Em imponente estilo neogótico, a igreja foi inaugurada em 1945 e, em 1952, elevada à categoria de basílica pelo papa Pio XII. Sua origem remonta a uma pequena capela erguida em 1875 por Antônio Ferreira da Silva Jr., o Visconde do Embaré, e esposa, e entregue em 1913 aos frades franciscanos, que iniciaram a nova edificação em 1930.
Sobre a entrada principal, uma composição clássica mostra Santo Antônio recebendo o Menino Jesus das mãos da Virgem. Curiosamente, a imagem de São Pedro - que deveria estar à direita de quem sai, por ser ele o apóstolo à direita de Cristo - localiza-se à esquerda, enquanto São Paulo fica à direita. Na parte interna, os 18 metros de pé direito são cobertos por afrescos de Pedro Gentili, que preenchem todos os espaços do templo. Eles foram executados em 1946 e restaurados em 2001. Ladeado por dois anjos esculpidos em madeira, o magnífico órgão conta com cerca de 3.800 tubos.
Av. Bartolomeu de Gusmão nº 32 Bairro Embaré Tel. (55 13) 3227-5977. Funciona de segunda a sexta, das 7 às 20 horas; sábados e domingos das 8 às 21 horas
Bolsa Oficial de Café - Criado em 1922 para abrigar a principal Bolsa de Café e Mercadorias do mundo (Santos, à época, era a maior praça cafeeira do planeta), o prédio, com cerca de 6 mil m², é considerado um dos mais belos da cidade. A construção monumental, com mais de 200 portas e janelas, abriga, desde 1998, o Museu do Café, onde se encontra uma cafeteria, ponto de encontro de quem trabalha no Centro Histórico e visita obrigatória para os turistas. A grandiosa Sala dos Pregões tem no teto o vitral ‘A visão de Anhanguera’, de autoria de Benedicto Calixto. Três imensos painéis do mesmo pintor enfeitam a parede do fundo: o maior, central, tem 153 figuras, representando a elevação de Santos à categoria de vila, de forma onírica, com a parte real nítida e o sonho do progresso no futuro, esfumado. Os painéis laterais, menores, mostram a concepção do artista sobre a paisagem de Santos em 1822 e 1922.
Rua XV de Novembro nº 95 Bairro Centro Histórico Tel. (13) 3219-5585. Ingresso: R$ 5,00; crianças até 5 anos, grátis; R$ 2,50 para estudantes, professores da rede pública e maiores de 60 anos. Funciona de terça a sábado das 9 às 17 horas (na temporada, também às segundas-feiras), e aos domingos das 10 às 17 horas; a cafeteria permanece aberta de segunda a sábado das 9 às 18 horas e aos domingos, das 10 às 18 horas
Casa da Frontaria Azulejada - É uma das mais significativas obras arquitetônicas de Santos, construída em 1865 para residência e armazém do comendador português Manoel Joaquim Ferreira Netto. O prédio, com dois pavimentos, ficou conhecido pela sua fachada de influência neoclássica, formada por azulejos em alto-relevo importados de Portugal. Concebida em forma de ‘U’, a construção tinha a abertura voltada para o porto. Com os anos, o sobrado passou a ser utilizado como escritório, hotel, armazém de cargas e, por fim, como depósito de adubos químicos. Em 1973, foi tombado em nível federal, o que provocou seu abandono definitivo. Anos mais tarde, vieram também os tombamentos pelo estado e município. Em 1986, quando foi desapropriada pela Prefeitura, a casa estava semi-destruída, sem o teto e o piso superior. A recuperação da fachada aconteceu em 1992, com a devolução da estrutura original da porta principal e dos azulejos, restaurados ou reproduzidos. Realizado pelo artista plástico Luís Sarasá, o trabalho constituiu tarefa artesanal, cujo resultado contabilizou sete mil peças novas. Ali funciona, desde 2006, o maior espaço cultural do Centro Histórico.
Rua do Comércio nº 96 Bairro Centro Histórico Tel. (55 13) 3202-1240. Entrada grátis. Aberta de segunda a sábado, das 11 às 17h
Casa de Câmara e Cadeia - Monumento arquitetônico de grande valor histórico, com mais de 2 mil m², foi projetado em 1836, mas concluído 30 anos depois. Abrigou a Câmara, a cadeia, o Fórum, intendência, delegacias de Polícia e foi palco da proclamação, em 1894, da primeira – e única – Constituição Municipal do País. Construído em pedra e cal, o prédio segue o estilo Brasil Colônia e hoje abriga a Oficina Cultural Regional Pagu.
Praça dos Andradas s/nº Bairro Centro Histórico Tel. (55 13) 3219-7456. Entrada grátis. Funciona de segunda a sexta, das 9 às 22h; sábados e domingos, das 10 às 18h
Casa do Trem Bélico - Uma das poucas edificações militares antigas existentes no País e o mais antigo prédio público de Santos, é um exemplo da arquitetura colonial de época. Acredita-se que tenha sido construído entrte 1640 e 1646, mas sua existência só foi comprovada documentalmente em 1734. Neste espaço, foi erguido o primeiro pelourinho da cidade. O imóvel, que abrigava as armas e munições para proteção da então Vila de Santos, recebeu, em 1948, o Tiro de Guerra e depois funcionou como escola, seção de alistamento eleitoral, Serviço de Subsistência do Exército e Centro da Juventude. O nome decorre do sentido popular da palavra ‘trem’, que significa ‘diversos materiais’.
Rua Tiro Onze nº 11
Bairro Centro Histórico
Tel. (55 13) 3226-8000, Disk Tour 0800-173887
Casarão da Tuiuti - Também conhecida como Palacete Mauá, é a edificação residencial mais antiga de Santos e hoje apresenta finalidades comerciais. Erguido em 1818, o casarão, com 3 mil m², foi reformado várias vezes, mas sem grandes alterações em seus traços arquitetônicos. O solar foi mansão para tradicionais famílias santistas, entre elas a de políticos, como o coronel José Antonio Vieira de Carvalho, governador do Forte do Itapema e também juiz, vereador e presidente da Câmara, quando esse cargo correspondia ao de prefeito. Foi nesse prédio que se realizou, em 4 de março de 1822, o maior e mais suntuoso baile santista do século XIX, denominado ‘Festa dos Meteoros’. O espaço, hoje voltado a eventos e atividades culturais, foi também sede dos bancos Mauá, Santos e Mercantil, e aquartelou tropas do império, durante a Guerra do Paraguai. Em 1887, a exportadora norte-americana Hard Rand passa a ocupar o palacete, amplia o imóvel e ali passa a funcionar a partir de 1922. Na década de 80, o casarão foi cenário para gravações da novela Os Imigrantes, da TV Bandeirantes.
R. Frei Gaspar nº 6 Bairro Centro Histórico
Catedral - Edificada em estilo neogótico, é a sede da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário Aparecida, a mais antiga de Santos. Em 1907, a igreja matriz, em ruínas, foi interditada e em seu lugar foi construída a Praça da República. O prédio da nova catedral começou a ser construído em 1909, foi inaugurado em 1924, mas concluído apenas em 1951. Possui três naves, dois altares laterais de mármore e duas capelas, uma em cada lado do altar-mor: a do Santíssimo Sacramento, com afrescos de Benedito Calixto, e a de Nossa Senhora de Fátima. Em 2001, foi acrescido um altar para Santa Josefina Bakhita, cuja canonização foi beneficiada por uma graça concedida a uma cidadã santista. Possui ainda cripta (galeria subterrânea) com ossuário e capela.A igreja recebeu o título de catedral porque nela se encontra a cadeira do bispo, chamada cátedra.
Praça José Bonifácio s/nº Bairro Centro Histórico Tel. (55 13) 3224-1593, 3223-9639. Aberta de segunda a sexta, das 7 às 19 horas; sábado e domingo, das 8 às 12 horas
Centro Português - O prédio do Centro Português é uma raridade arquitetônica, sendo uma das três edificações em estilo neo-manuelino existentes no Brasil ( as outras ficam em Recife e Rio de Janeiro). A primeira sede, inaugurada em 1895, funcionou na Praça da República e o prédio atual começou a ser construído em 15 de maio de 1898, com recursos levantados em leilões e quermesses. Foi inaugurado em 8 de outubro de 1900, ainda incompleto. A decoração requintada, com obras de arte, é um dos destaques do prédio, sobretudo os salões Cerejeira e Camoniano, cujo teto é ornado com pinturas a óleo representando episódios de Os Lusíadas. Um exemplar dessa obra de Luiz Vaz de Camões, datado de 1880, com dedicatória de dom Pedro II, encontram-se guardado em caixa de metal, na biblioteca do Centro Português, que reúne cerca de 2.500 volumes.
Rua Amador Bueno nº 188. Bairro Centro Histórico. Tel (13) 3219-3079, 3216-1377
Complexo Turístico do Monte Serrat - Situado a 157 metros do nível do mar, oferece uma vista panorâmica de toda a região, inclusive das escarpas da Serra do Mar. A subida por ser feita por uma escadaria com 415 degraus, que possui 14 nichos com representações da Via Sacra, ou por meio de bondes funiculares inaugurados em 1927. O desembarque acontece no antigo Cassino Monte Serrat, que manteve suas características e mobiliário originais. Próximo ao cassino encontra-se o Santuário de Nossa Senhora do Monte Serrat, construído no século XVI para abrigar a santa padroeira da cidade, famosa pelas histórias de milagres e piratas. Santos promove uma bela festa religiosa a cada 8 de setembro, dia dedicado a Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira da cidade.
Praça Correia de Melo nº 33 Bairro Centro Histórico. Tel. (13) 3221-5665. O bondinho funciona todos os dias, das 8 às 20 horas, com saída a cada meia hora (na temporada, saídas a cada 20 minutos). Ingresso: R$ 18,00 (ida e volta), crianças até 8 anos não pagam
Conjunto do Carmo - Patrimônio nacional desde 1940, o Conjunto do Carmo, com duas igrejas, é considerado um dos mais antigos relicários do barroco brasileiro. Do século XVIII, a Igreja da Venerável Ordem Terceira do Carmo, associação religiosa leiga, destaca-se pelos altares de madeira de estilo rococó, pelas telas do frei Jesuíno do Monte Carmelo (1764-1819) e pela pia de água benta de 1710. Os altares laterais possuem imagens de Cristo na Via Sacra e são considerados os mais importantes da Baixada Santista pela unidade de estilo – graças a essas imagens, o templo, abençoado em 8 de abril de 1760, é conhecido como a Igreja da Paixão de Cristo. Ao lado da Ordem Terceira encontra-se a Igreja dos Freis Carmelitas, do Convento do Carmo, que data de 1599. Seus altares dourados, em madeira, são de estilo barroco e adornados por imagens devocionais do século XVIII. O presbitério possui cadeirais em jacarandá, utilizados para a celebração do ofício dos frades. Também se destacam na igreja telas de Benedicto Calixto e belíssimos tocheiros. No segundo domingo do mês, a missa das 11 horas é acompanhada de canto gregoriano. As igrejas são unidas por torre com campanário, criando uma fachada incomum no barroco, revestida de azulejos marianos originais do século XIX.
Praça Barão do Rio Branco nº 16. Bairro Centro Histórico. Ordem Terceira tel. (55 13) 3219-3650; Convento do Carmo tel.(55 13) 3234-5566
Aberto de segunda a sexta, das 7h30 às 18h
Engenho dos Erasmos - Considerado um dos sítios arqueológicos mais importantes e antigos do país, é um marco da importância do ciclo da cana-de-açúcar do século XVI. Foi o primeiro engenho de cana-de-açúcar do Brasil, segundo Frei Gaspar de Madre de Deus e o Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica Nacional (Iphan). Movido a água, tinha construção típica da época: de pedra, óleo de baleia e cal, com várias edificações construídas em seqüência. Provavelmente, possuía moenda, caldeiras, depósitos, estábulos e senzala. Funcionou até o século XVIII. Suas ruínas foram doadas à Universidade de São Paulo em 1958 e, durante escavações realizadas pela instituição, foram encontradas formas de pão-de-açúcar anteriores a 1615.
Sopé do Morro da Caneleira. Bairro Caneleira. Visitas mediante agendamento pelo telefone (13) 3205-5555, ramal 1372
Estação do Valongo - A estação foi inaugurada em 16 de fevereiro de 1867 pela São Paulo Railway, a primeira ferrovia paulista e uma das primeiras do Brasil. Desativada em 1996, com a extinção do transporte de passageiros, a Estação do Valongo permaneceu fechada e sem uso por vários anos. O prédio foi recuperado em 2003 pela Prefeitura e reinaugurado no ano seguinte, quando passou a abrigar a Secretaria de Turismo de Santos (Setur).
Largo Marquês de Monte Alegre s/nº Bairro Centro Histórico. Tel. (13) 3201-8000
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Com nave em mármore colorido, a igreja é uma das mais belas e antigas de Santos, cuja origem remonta à capela onde se escondiam escravos foragidos, erguida – supõem-se – em 1758. Em estilo barroco, foi edificada em 1822 pela Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos (escravos), formada em 1652. Inicialmente, o altar da irmandade estava localizado na antiga matriz da cidade – nele eram sepultados os corpos dos irmãos pretos, enquanto às autoridades era reservado o altar-mor, como ocorria desde a Idade Média. A igreja funcionou como catedral de 1907 a 1924. Possui nave em mármore colorido e uma belíssima coleção de imagens sacras, merecendo destaque a imagem de São Joaquim das Botas, considerada uma relíquia.
Praça Rui Barbosa s/nº Bairro Centro Histórico. Tel. (13) 3219-3566
Memorial das Conquistas – Santos. Futebol. Clube. - Com uma concepção inovadora, o museu do Alvinegro Praiano apresenta o acervo em um espaço de mais de 380 metros quadrados, que leva o visitante a uma verdadeira viagem à história do Peixe. Além de 500 troféus conquistados em diferentes modalidades, há fotos ampliadas em tamanho natural, flâmulas, documentos, uniformes, bolas, recursos multimídia e outros objetos, dispostos em um ambiente bem organizado e de beleza singular. O material está dividido em espaços temáticos, entre eles Pelé, com peças do acervo pessoal do Rei do Futebol. O museu apresenta equipamentos multimídia, que permitem a visualização de jogadas históricas. O Cine Gol é uma sala de projeção que reproduz um pedaço de campo de futebol, onde são exibidos filmes e de clipes especiais sobre o clube. As visitas monitoradas envolvem inclusive o gramado do Estádio Urbano Caldeira, o vestiário profissional, as arquibancadas e Centro de Imprensa Armando Gomes, local utilizado pelos jornalistas para a gravação de entrevistas após os jogos.
Rua Princesa Isabel nº 77 Bairro Vila Belmiro. Tel.(13) 3257-4099, 3257-4100
Museu de Arte Sacra de Santos - Dotado da imagem mais antiga do Brasil com autor conhecido, a de Nossa Senhora da Conceição, de autoria de Antonio Gonçalves, o museu, inaugurado em 1981, está localizado no prédio do antigo Mosteiro de São Bento, que começou a ser construído em 1644 e desde 1725 tem a forma atual. Dispõe de aproximadamente 600 peças, das quais mais de 400 estão expostas. O acervo está organizado em seis espaços temáticos. A Sala Principal conta com a imagem mais antiga de Santa Catarina de Alexandria (1540), onde também se destacam as imagens de Santana Mestra, avó de Nª Sra. e padroeira dos professores; Nª Sra. das Dores, com cabelo humano; Santa Escolástica, que era irmã de São Bento e fundou a primeira irmandade religiosa feminina, e São Bento, com o Livro de Regra, que contém as normas da Ordem Beneditina. A Anunciação e a Visita a Santa Isabel são dois quadros, dos sete óleos em que Silva Manso retratou a vida de Maria. O autor inovou a técnica de pintura sobre madeira ao utilizar uma fenda, para o ar circular e não dilatar a peça, evitando rachaduras. Do acervo consta também coleção de 'paulistinhas', imagens de até 50 cm que eram levadas pelos bandeirantes nas expedições. A Sala Frei Gaspar expõe obras e objetos do padre, um dos maiores historiadores do País. Com 2.500 exemplares, a biblioteca permite pesquisa histórica e geográfica até nos finais de semana. O local possui estacionamento próprio.
Rua Santa Joana D’Arc nº 795 (sopé do Morro São Bento) Bairro Centro Histórico. Tel. (55 13) 3219-1111, 3219-2898. Entrada a R$ 10,00 (individual) ou R$ 5,00 (para grupos); acesso liberado à Capela de Nossa Senhora do Desterro. Agendamento antecipado para grupos, por telefone. Funciona de terça a domingo, das 11 às 17h30, com monitores especializados
Museu de Pesca - Expõem diversos tipos de peixes, crustáceos, moluscos, aves e mamíferos marinhos taxidermizados, além de maquetes de embarcações. As principais atrações são o esqueleto de uma baleia da espécie Fin, a segunda de maior porte entre os cetáceos, com 23m de comprimento; e tubarões de diversos tamanhos e espécies raras.
Avenida Bartolomeu de Gusmão nº 192
Bairro Ponta da Praia. Tel.(13) 3261-5260 e 3261-5995. Ingresso: R$ 2,00; estudantes R$ 1,00; grátis para menores de 6 anos, maiores de 60 e professores da rede pública. Funciona de quarta a domingo, das 10 às 18 horas (em janeiro, das 11 às 19h)
Museu do Porto - Além de documentos antigos e fotos, conta com cerca de 700 negativos em vidro que registram toda a história do maior porto da América Latina. Dentre as peças destacam-se uma serra alemã de 1898, uma lancha de 1926 e um tetra ciclo destinado à fiscalização das obras, durante a construção do porto. Consta ainda do acervo a locomotiva a vapor Lavoura, concebida no final do século XIX.
Avenida Rodrigues Alves s/nº, esquina com a Rua João Alfredo. Bairro Macuco. Tel. (13) 3233-6565. Funciona de segunda a sexta das 7 as 11 e das 13 às 17 horas, e sábado das 7 às 11h. Entrada grátis
Outeiro de Santa Catarina - É o marco da fundação da Vila de Santos – saber o lugar exato de sua fundação é um privilégio de poucas cidades do mundo. No século XVI, Luis Góis e sua mulher ergueram, na base do pequeno morro, a Capela de Santa Catarina de Alexandria, junto à qual foi construída, em 1543, a primeira Santa Casa do País. Durante anos, o outeiro forneceu pedras para o calçamento das ruas e a ampliação do porto. Entre 1880 e 1884, o médico italiano João Éboli mandou construir uma casa acastelada no bloco de rocha que restou do monte, onde hoje funciona a sede da Fundação Arquivo e Memória de Santos.
Rua Visconde do Rio Branco nº 48. Bairro Centro Histórico. Tel. (13) 3202-1240. Entrada grátis. Funciona de segunda a sexta das 9 às 17 horas; sábado, domingo e feriado das 11 às 17 horas
Palácio José Bonifácio - Sede da Prefeitura, o prédio tem linhas clássicas e construção repleta de simbolismos que mostram a riqueza e o poder da época áurea do café na cidade. Seu Salão Nobre é ricamente decorado em estilo Luís XVI e a Sala Princesa Isabel, da Câmara, destaca-se por sua beleza, com quatro vitrais laterais, que representam a Liberdade, a Justiça, a Caridade e a Nacionalidade. O prédio tem acabamento em mármore de Carrara e jacarandá, e lustres de cristal da Bohêmia.
Praça Mauá s/nº
Bairro Centro Histórico
Tel. (55 13) 3201-5000
Entrada grátis
Visitas monitoradas aos finais de semana e feriados, com guias de turismo, das 11 às 17 horas, a cada meia hora
Palácio Saturnino de Brito - Construído em 1936, o prédio sede da Superintendência da Unidade de Negócio da Sabesp na Baixada Santista tem escadaria em mármore emoldurada por imponente vitral multicolorido, que retrata a escalada da Serra do Mar pelos bandeirantes. Iluminando o hall de entrada, destaca-se uma cúpula também de vitral, em cujo centro está o escudo do Estado de São Paulo. O visitante pode conferir imagens dos canais de drenagem na época da inauguração (início do século 20), além de peças curiosas, móveis, equipamentos e projetos originais do engenheiro Saturnino de Brito – o sanitarista foi o responsável pelo pioneiro sistema de drenagem e de rede de esgotos que livrou a cidade de epidemias e garantiu seu desenvolvimento.
Av. São Francisco nº 128. Bairro Centro Histórico. Tel. (13) 3201-2500. Funciona de terça a domingo, das 11 às 17 horas. Entrada grátis
Pantheon dos Andradas - Inaugurado em 7 de setembro de 1923, é o jazigo das cinzas de José Bonifácio de Andrada e Silva, o ‘patriarca da Independência’, e de seus irmãos Antonio Carlos, Martim Francisco e padre Patrício Manuel. O templo cívico conta com monumento projetado pelo escultor Rodolpho Bernardelli, executado na Itália, além de valiosos quadros em bronze que descrevem cenas da história do Brasil e inscrições de frases dos irmãos Andrada.
Praça Barão do Rio Branco s/nº. Bairro Centro Histórico. Tel. (13) 3221-8595, 3201-5032. Entrada grátis. Funciona de terça a sexta das 9 às 18 horas; sábados, domingos e feriados, das 10 às 18 horas
Parque Municipal Roberto Mário Santini - O parque ocupa a plataforma do emissário submarino e avança 400m mar adentro – ali estão instalados playground, pista profissional de skate com 1.100 m², ciclovia, mesas ao ar livre para jogos, Museu do Surfe, arquibancada com capacidade para 600 pessoas junto ao quebra-mar, torre de observação para jurados em competições de surf e áreas de convivência. Há também heliponto, pistas para corrida e caminhada, e monumento da artista plástica Tomie Ohtake, com 15m de altura, em comemoração aos 100 anos da imigração japonesa.
Av. Presidente Wilson, em frente ao nº 169. Bairro José Menino. Tel. (13)3288-4404, Disk Tour 0800-173887
Pinacoteca Benedicto Calixto - Belíssimo casarão restaurado do início do século XX mantém, no andar térreo, exposição permanente de obras do pintor Benedicto Calixto e biblioteca de livros de arte. O andar superior funciona como galeria de mostras temporárias. Promove regularmente eventos culturais e, na última quinta-feira do mês, happy- hour com música ao vivo, grátis.
Avenida Bartolomeu de Gusmão nº 15
Bairro Boqueirão. Tel. (13)3288-2260. Funciona de terça a domingo, das 14 às 19h. Entrada franca
Rua XV de Novembro - A princípio ocupada por residências, na década de 1920 a antiga Rua Direita já se tornara a via principal do comércio do café conhecido como a Wall Streetbrasileira. Preservada e restaurada, a via abriga tradicionais empresas exportadoras de café, diversos bares e restaurantes e o projeto Música na XV, happy hour com música, que acontece às sextas-feiras, a partir das 18 horas.
Rua XV de Novembro. Bairro Centro Histórico. Tel. ( 13)3201-800, Disk Tour 0800-173887
Ruínas dos Casarões do Valongo - O local encontra-se em obras desde janeiro de 2010 para abrigar o Museu Pelé, cuja pedra fundamental foi assentada em 1º de julho. Os casarões foram a maior edificação paulista em sua época. O primeiro prédio foi erguido em 1867 para abrigar a sede do governo da Província de São Paulo, que seria transferida para Santos – mas isso acabou não acontecendo. O segundo prédio data de 1872. De estilo neoclássico, os imóveis sediaram, ao longo dos anos, a Prefeitura, a Câmara e abrigaram a primeira faculdade de Farmácia e de Odontologia da cidade. Depois funcionaram como comércio. Em 1985, um incêndio destruiu um dos prédios, sinistro que atingiu o outro em 1992.
Largo Marquês de Monte Alegre s/nº. Bairro Centro Histórico. Tel. (55 13) 3201-8000, Disk Tour 0800-173887
Santuário de Nossa Senhora do Monte Serrat - Localizado no topo do Monte Serrat, a 157 metros do nível do mar, possibilita uma visão de 360 graus de toda a Cidade e também vistas parciais dos municípios de São Vicente, Cubatão, Guarujá e Praia Grande. A imagem de Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira de Santos, e festejada no dia 8 de setembro, e as histórias de seus milagres são a grande atração do lugar, verdadeiro marco no coração da cidade. A construção da capela aconteceu entre 1598 e 1603, e acesso ao santuário pode ser feito por bondinho, que funciona sobre trilhos em sistema funicular, ou por escadaria com 415 degraus, que possui 14 nichos com representações da Via Sacra. O Monte Serrat recebeu essa denominação apenas em 1604, por ordem do então governador Dom Francisco de Souza, espanhol devoto da santa, padroeira de Barcelona, um ano após a construção da capela. Até então, o local era chamado Morro de São Jerônimo. Conta-se que, em 1614, quando o corsário holandês Joris Von Spielbergen invadiu a vila, parte da população fugiu para o morro. Ao tentar persegui-la, os corsários foram soterrados por terra e pedras que caíram da montanha. O povo atribuiu o fato a um milagre de Nossa Senhora do Monte Serrat, o que acabou por torná-la padroeira da cidade. Em 1927, iniciou-se o sistema de transporte por bondinhos, com a inauguração do Salão de Festas e Restaurante da S/A Elevador Monte Serrat. Além de contar com terraços e mirante, em 1934 o imóvel passou a abrigar o Cassino Monte Serrat, que recebeu artistas como Carmem Miranda, Francisco Alves e Sílvio Caldas até ser fechado, em 1946, quando o presidente Gaspar Dutra proibiu o jogo no Brasil. Reformado em 1998, o prédio dispõe de cafeteria e seus espaços destinam-se a eventos sociais e culturais.
Praça Correia de Mello nº 33 Bairro Centro Histórico. Tel. (13) 3221-5665. O bondinho funciona todos os dias, das 8 às 20 horas, com saída a cada meia hora (na temporada, saídas a cada 20 minutos). Ingresso: R$ 18,00 (ida e volta), grátis para crianças até 8 anos
Santuário Santo Antônio do Valongo - A pedra fundamental do santuário foi assentada em julho de 1640. Em estilo barroco, tem fachada com um dos mais expressivos trabalhos do século XVIII e importantes obras de arte. O terreno para a construção da igreja foi doado aos franciscanos por quatro proprietários de terras da Vila de Santos. Quarenta e nove anos depois, os franciscanos construíram a Capela da Venerável Ordem Terceira de São Francisco, anexa à igreja. Nessa capela está a imagem de São Francisco, em estilo barroco e tamanho real, orando diante de um Cristo místico alado. Seu altar-mor apresenta um dos únicos tronos rotativos do país - de um lado está uma raríssima representação da Santíssima Trindade e, do outro, um ostensório para Adoração Perpétua. No pátio encontram-se as imagens de Nossa Senhora da Conceição, de 1698, e da Padroeira dos Enforcados, onde os escravos condenados à morte costumavam rezar. O Sino dos Enforcados foi arrancado pelo povo quando da promulgação da Lei Áurea e está guardado na sacristia, junto com a imagem de Nossa Senhora da Conceição, do século XVII.
Em 1859, Irineu Evangelista de Souza, barão de Mauá, comprou parte do imóvel para a construção da estrada de ferro Santos-Jundiaí. O convento foi demolido, mas não houve força capaz de retirar a imagem de Santo Antônio do altar. O fato, considerado milagre, impediu o desaparecimento da igreja, elevada a santuário em 1987.
Largo Marquês de Monte Alegre s/nº. Bairro Valongo – Centro Histórico. Tel.(13) 3219-1481, Disk Tour 0800-173887.
Teatro Coliseu - A história do teatro começou em 1897, com a inauguração de um ginásio de madeira, com velódromo, arquibancada e botequim. Em 1909, foi substituído por um teatro com 1.500 lugares e acústica considerada perfeita. Em 1924, foi reinaugurado com a configuração atual e 2.300 lugares. A decoração destaca, no salão nobre, a arte do italiano Adolfo Fonzari, iluminada por 39 lustres. Em forma de ferradura, a platéia permite a observação de todos os detalhes das cenas e o fosso da orquestra comporta 100 profissionais. O edifício foi muito usado para atividades políticas e o teatro, restaurado, voltou a funcionar em 2006.
Rua Amador Bueno nº 237. Bairro Centro Histórico. Tel. (13) 3221-8181.
Teatro Guarany - Primeiro edifício construído para fins teatrais em Santos foi inaugurado em 1882 e destruído por um incêndio em 1981, que poupou apenas as paredes externas. Após duas décadas de abandono, o prédio foi totalmente reconstruído pela Prefeitura e entregue em 2008. Além da beleza da construção, destacam-se duas pinturas de Paulo Von Poser – a do teto retrata cena do romance O Guarany, de José de Alencar, e a do foyer do segundo piso são uma releitura do quadro de Benedicto Calixto, que mostra Santos vista do alto do Monte Serrat. O teatro funciona como sala de espetáculos e escola municipal de artes cênicas.
Praça dos Andradas s/nº. Bairro Centro Histórico. Tel. (13) 3219-3827.
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