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27 agosto 2012

BANDEIRA NACIONAL



                                            ORDEM E PROGRESSO 

         Conheçam o significado e a História do lema escrito na Bandeira Brasileira
             A maioria dos defensores da República era positivista. O lema deles:
"O amor por princípio,
a ordem por base,
o progresso por fim"
                            Foi resumido na bandeira em "Ordem e progresso"

A sigla “Ordem e Progresso” é de inspiração positivista, pois a República nasceu sob a influência da chamada “Religião da Humanidade”. O lema de Augusto Comte – o mais influente positivista - era “o amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim”. Optou-se por reduzi-lo, ironicamente suprimindo o “amor”. A presença do, “Ordem e Progresso” suscitou controvérsias: Farias Brito lamentava que os positivistas tivessem podido “impor a inscrição de sua seita como lema de nossa bandeira”. Sílvio Romero o considerou “banal”. Aluízio Azevedo chegou a qualificá-lo de “desgracioso e antipático enigma pitoresco que nos impingiram por bandeira os devotos de Clotilde de Vaux”. Euclides da Cunha, aluno de Benjamin Constant, declarou: "O lema da nossa bandeira é uma síntese admirável do que há de mais elevado em política" Na Assembleia Constituinte de 1933, registrou-se a última tentativa de supressão pura e simples do lema. Propuseram-na Góes Monteiro, Solano Carneiro da Cunha, Múcio Leão e Afonso Arinos. Temístocles Cavalcanti e Castro Nunes, menos exaltados, sugeriram um plebiscito. Alceu de Amoroso Lima, em carta a Eurico de Góes, datada de 27 de março de 1933, assim se expressou: “(os adoradores de Clotilde de Vaux) transformaram nosso auriverde pendão num desastrado símbolo positivista”.
Hoje, a polêmica está esquecida. Ao contemplar o Pavilhão Nacional, resta-nos, principalmente a nós, Brasileiros, o desejo que torne realidade aquele lema nele inscrito.


ESTRELAS

A BANDEIRA DO BRASIL, uma das mais belas e sugestivas do mundo, é também a única a possuir uma esfera celeste.  Adotada em 19 de novembro de 1889, seu círculo interno, em azul, corresponde a uma imagem dessa esfera, inclinada segundo a latitude da cidade do Rio de Janeiro às 12 horas siderais (aproximadamente 8 e meia da manhã) de 15 de novembro de 1889 (Proclamação da República) e cada estrela representa um Estado da federação
O projeto teve o acompanhamento técnico do Professor em Astronomia da Escola Politécnica do Rio de Janeiro, Manuel Pereira Reis. Trata-se da mais completa ilustração celeste já imaginada para uma bandeira nacional. Cada vez que um Estado é extinto retira-se sua estrela. Quando ocorre uma fusão, apenas uma permanece para representar o novo Estado. Novas estrelas podem ser acrescentadas, na medida da criação de novos Estados, sempre obedecendo a configuração original. A capital federal é representada pela estrela polar do sul, em torno da qual todas as demais têm um movimento aparente. Não devemos entender as estrelas representadas na bandeira como um "aspecto do céu". Na verdade é como se estivéssemos com uma esfera celeste em nossas mãos, ou seja, vemos o céu de fora para dentro, e não de dentro para fora. A estrela isolada acima da faixa, representa o estado do Pará, ele era o único estado acima da linha do Equador ate a data da criação da bandeira em 1889.


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