O Engenho São Jorge dos Eramos
É um dos mais notáveis monumentos do passado econômico do Brasil no seu primeiro ciclo, que foi o da cana-de-açúcar, com a instalação da vila na colônia, sendo o único presente no estado de São Paulo, em local próximo à divisa das cidades de São Vicente e Santos, sendo, contudo, pertencente à Santos. O monumento foi tombado pelo Patrimônio Histórico em todas as instâncias (IPHAN, CONDEPHAAT e CONDEPASA).Segundo historiadores, sua fundação veio juntamente com a formação do povoamento local por volta de 1534. O donatário da Capitania de São Vicente, Martim Afonso de Sousa, funda o então chamado Engenho do Senhor Governador, ou Armadores do Trato, com o seu irmão Pedro Lopes e outros, como Johan Van Hielst, representante em Lisboa da casa comercial da família Schetz, da Antuérpia. Em meados de 1590, depois da ida de Martim Afonso para a Índia, passa a ser denominado Engenho São Jorge dos Erasmos devido ao seu comprador, chamado Erasmos Schetz de Antuérpia e seus filhos, e denominado também em virtude da Capela São Jorge que existia no local. Segundo os pesquisadores da USP, foram encontradas formas de pão de açúcar sob camada de cinzas, provavelmente advindas do incêndio de 1615 provocado pelo pirata holandês Joris Van Spilbergen devido à negação em dar-lhe o provimento de que necessitava. Em 1958, o terreno foi doado à USP por Octávio Ribeiro de Araújo, da firma que urbanizou a Vila São Jorge, a fim de conservação por mérito. Suas instalações foram restauradas e reabertas em 2005.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar,
Volte sempre.